31 de março de 2010

BOM DIA entrevista Felipe Andreoli, do CQC


É fácil imaginar Felipe Andreoli, repórter do CQC, é uma pessoa irreverente, sarcástica, um “pegador” de mulheres e que está sempre fazendo brincadeiras. Certo? Talvez. Esse pode até ser o Felipe da televisão ou o Felipe do stand-up “Que História é Essa?”. Agora, o Felipe Andreoli do dia-a-dia está muito longe disso.
“Sou um cara muito tranquilo. Gosto de ficar na minha casa. Dificilmente saio e sou tímido, por incrível que pareça”, diz em entrevista ao BOM DIA durante sua passagem por Bauru.
Claro que essa timidez desaparece assim que ele sobe ao palco ou encara as lentes do “CQC”. As brincadeiras durante as matérias são inevitáveis - como os selinhos e os beijos de língua em algumas delas -, mas, segundo Felipe, é tudo proposital. “Isso fica mitificado por causa do programa e a gente faz propositalmente, mas não quer dizer que beijei a menina na matéria e que a gente saiu e viramos namorados”, explica.
Você acha que ele sabe de quantas beijou durante as matérias? “Trinta e sete que eu contei. As que eu tava bêbado foram 52, então são 89”, responde, com toda "seriedade" que conduziu a entrevista.
Felipe é formado em jornalismo. Profissão que decidiu seguir por causa do pai, Luiz Andreoli, ex-apresentador de programas de esportes na Globo e na Bandeirantes. Em seu show, ele deixa claro que a culpa de ter virado jornalista foi do pai.
Para ele, estar no “CQC” foi a maior conquista de sua carreira até o momento. “Foi uma investida ousada, diferente para mim, porque eu fazia jornalismo tradicional. Foi um risco que eu assumi e ainda bem que deu certo. Valeu a pena e sou muito feliz fazendo o que faço hoje.”
Outra investida que deu resultado foi apostar em seu lado comediante. Ele diz que a combinação deu mais do que certo. “Enquanto fui só jornalista não ganhei um tostão, agora que estou sendo comediante estou ganhando um pouquinho mais, né?!?”, brinca.
Seu trabalho como comediante, aliás, é considerado fascinante. “Através do ‘CQC’ não sei se a pessoa gostou da matéria ou não, se eles riram na casa deles. É bem diferente. A sensação de palco é uma coisa inexplicável, é realmente um prazer incrível.”
E dá para ver todo esse prazer ao acompanhar a apresentação de seu stand-up, que, aliás, é sobre algumas histórias de sua vida. “Tudo que eu conto ali são histórias minhas, são todas basicamente verdade. É uma arte muito nobre e difícil de fazer que aprendi a respeitar depois que subi ao palco pela primeira vez”, conclui.
Fonte: Rede Bom Dia

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