Marcelo Tas, apresentador do "CQC", da Band, afirmou nesta terça-feira (20) que o repórter Rafael Cortez não saiu do armário --gíria para revelar que é gay-- no programa exibido ontem à noite.
Durante toda a atração, os apresentadores afirmaram que um repórter sairia do armário durante o programa. No final, Tas abriu a porta de um armário de verdade que havia sido colocado no palco e Cortez apareceu com os braços e pernas amarrados e amordaçado.
"Tecnicamente, ele não saiu do armário. Portanto, permanece o mistério", afirmou o apresentador.
A polêmica rendeu ao programa uma média de 5,2 pontos no Ibope, um dos melhores resultados do ano. O "CQC" deixou a Band em terceiro lugar no horário de exibição.
A estreia da nova temporada, exibida em 15 de março, marcou média de 4,4 pontos, por exemplo. Cada ponto equivale a cerca de 60 mil residências na Grande São Paulo.
Em um dos quadros do programa, várias celebridades responderam se sairiam do armário caso fossem homossexuais. Entre os entrevistados, estavam Marcos Pasquim, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o jogador Richarlyson, do São Paulo.
Também foi exibida uma enquete com pessoas na rua perguntando quem elas acham que é gay, mas não saiu do armário. Entre os citados pelos entrevistados estavam o próprio Marcelo Tas e o repórter Rafael Cortez.
A atração exibiu ainda o "CQTeste", quadro de perguntas e respostas, com o estilista Ronaldo Esper, que afirmou que Cortez seria bem recebido se resolvesse se assumir.
Consultada, a assessoria de imprensa da Band afirma que a saída --ou não-- do armário de Rafael Cortez foi uma brincadeira e que o repórter "não é gay".
Folha Online
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