26 de março de 2010

Mônica Iozzi fala sobre críticas e terceira temporada


Na segunda temporada de CQC, atração da Band comandada por Marcelo Tas, uma nova integrante entrou para o elenco do programa. Mas, mesmo tendo passado por uma seleção feita na frente das câmeras, para todo telespectador ver, Monica Iozzi não deixou de ser alvo das críticas sobre sua performance.



Nesta segunda-feira, dia 15, o canal estreia a terceira temporada dos homens de preto, e a única mulher de terno e gravata entre os oito repórteres ganha defesa do comandante da equipe, Marcelo Tas:



- De todos que estão no programa, a Monica foi a que entrou mais preparada.



De qualquer maneira, ela entra 2010 direto em uma das áreas mais difíceis da cobertura: Brasília, em ano de eleições presidenciais. E sabe das dificuldades que vai enfrentar por conta dessas mudanças, diz.



- Eu trabalhava como atriz e agora trabalho como repórter. Fui pra Brasília porque eu queria ir pra Brasília, porque eu gosto e me interesso muito por política. Com esse aprendizado, tudo novo, você fica sem saber o que fazer, pra onde olhar. Mas agora está tudo se acertando



Monica conta que ser atriz ajudou na tarefa de assumir o posto, por saber lidar melhor com improviso, mas até certo ponto.



- Por mais que você tenha uma pauta, quando você está em Brasilia na frente de um segurança, precisa improvisar. Um repórter assim não tem problemas de fazer as perguntas que a gente faz. Mas eu não faço uma personagem, a gente procura diminuir ou exagerar as característucas que a gente já tem. Não só eu como todos os meninos. Mas eu acho que acaba por aí. O trabalho de CQC e de atriz são coisas muito difíceis e muito diferentes.



Mas e o fato de ser mulher? Ajudou a abordar os entrevistados?



- Eu achei que isso aconteceria sim, mas não é verdade. Em alguns momentos funciona, com homens que a gente sabe que tem a fama de serem mulherengos ou de gostarem de mulheres, como o Chico Buarque. Eu e o Rafa fomos fazer juntos a matéria, o Chico não olhou na cara dele e parou e veio falar comigo. É nítido que é porque eu sou mulher, né? Não é porque eu tinha anos de estudo sobre MPB nem nada.



Em Brasília não é diferente:



- Alguns deputados, por mais que sejam grosseiros, chegam te alisando. O que dá um pouco de nojo...



Mas esse não é o maior desafio do cotidiano de Monica como CQC:



- Eu não sei lidar bem com rispidez, com grosseria. Eu tento ser uma pessoa leve. E às vezes quando alguém é grosseiro ou estúpido comigo gratuitamente eu não sei como reagir. Mas as pessoas tem todo o direito. Você não está num dia bom, não precisa brincar com o CQC, mas então não fala com a gente. Sai andando, vai lá tomar seu café, não precisa parar para ser grosso.

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