31 de maio de 2010

Cadárpio e hoje a noite

CQC 98



Band, 22h15




Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial CQC





Entre outras:

CQC NA COPA DA ÁFRICA

LIVRO DE ANA MARIA BRAGA

CONGRESSO NACIONAL: CONTROLE DE QUALIDADE

SEMANA EM FOTO

DOCUMENTO CQC: MODA

PROTESTE JÁ: BIBLIOTECA NACIONAL

INDY 500

SHOW DO ROBERTO JUSTUS

O POVO QUER SABER: PAULO CÉSAR PEREIO

TOP 5

CQ TESTE: CLAUDIA LEITE

AS PIORES NOTICIAS DA SEMANA

LUQUE RESPONDE

28 de maio de 2010

Marco Luque se apresenta pela segunda vez em Rio Preto e concede entrevista à rede Bom Dia

Ele é ator, locutor, humorista, apresentador e muito, mas muito engraçado. Este é Marco Luque, que desembarca em Rio Preto com o seu stand up “Tamo Junto” no Teatro Municipal para duas apresentações, sexta e sábado, às 21h.

A agência BOM DIA bateu um papo por e-mail com o humorista. Confira os principais trechos.

Esta é a terceira temporada do “Tamo Junto”. Qual o segredo do sucesso? A inteligência das piadas ou a mulherada que é louca para ver você?
Marco Luque – O show agrada muita gente diferente. Homens, mulheres, adolescentes, idosos… Acho que o fato de falar de coisas que acontecem com todo mundo que é parte desse sucesso.

Uma vez você revelou que todo dia de show você acorda diferente, como assim?
Luque – Todo dia de show eu acordo diferente… hoje não tem show, acordei igual (risos). Isso é uma brincadeira que faço no Twitter. Até que é bem verdade, todo dia de show a gente acorda com frio na barriga.

Esquerdinha é sucesso da internet, como você tem tempo para criar os personagens e conciliar todos os compromissos?
Luque – O personagem já existia na época que eu fazia o “Terça Insana”. Mas eu sempre quis fazer esse projeto. Estamos nisso há um ano. Não está fácil conciliar tudo, mas consigo me virar e ainda me divertir.

Como está seu relacionamento com o presidente Lula? Fiquei sabendo que ele te bloqueou no MSN, é verdade?
Luque – Me bloqueou quando eu disse que ele usava emotions demais (risos). É tudo brincadeira.

Já que você não foi escalado para ir à Copa do Mundo pelo CQC. Você já combinou com o Ronaldo de assistir algum jogo?
Luque – Nossa agenda é complicada, nunca sei quando vou encontrá-lo. Mas espero que pelo menos um joguinho role.

Como é o dia-a-dia com o pessoal da bancada do CQC. Como é ter o careca do Tas te dando uns tapas?
Luque – A gente se diverte na bancada. Tem um roteiro para todo programa, mas brincamos bastante no improviso mesmo. Os tapas fazem parte.

Você já saiu com alguma mulher e ela tava crente que você era o Marcos Palmeira?
Luque – Lógico, e não desmenti.

Timidez faz parte de você mesmo, ou é só mais um personagem?
Luque – Sou muito tímido. Mesmo. Preciso de uns minutos antes de entrar no palco para me preparar.

26 de maio de 2010

'Pré-candido à presidência nega que se irritou com o CQC'

Nos últimos dias, após questionamentos sobre um eventual fim do programa assistencialista Bolsa Família, o tucano se irritou com a pergunta e questionou para qual empresa o jornalista trabalhava. Ele representava a Empresa Brasil de Comunicação.

Em outro momento, durante sabatina promovida pela Confederação Nacional dos Municípios, o ex-governador de São Paulo perdeu a esportiva com um humorista do programa CQC que o questionou se ele gostaria de ocupar um cargo em um eventual governo Dilma Rousseff caso saísse derrotado no pleito de outubro.

25 de maio de 2010

CQC terá especial comemorativo na Band

A Bandeirantes e a produtora argentina Cuatro Cabezas, dona do formato, afinam detalhes para comemorar, agora em junho, a 100ª edição do “CQC”.

Com o seu humor, irreverência e alta dose de ousadia, o programa se transformou num dos principais produtos da emissora em audiência e faturamento.

A sua média está, desde a estreia, entre as melhores da Band.

E, no aspecto comercial, fica atrás apenas do esporte e do líder, “Jornal da Band”, que possui o espaço mais valorizado de toda grade.

Aliás, exatamente por isso, com o excesso de sua ação publicitária, é que sempre se registram as maiores críticas ou reclamações. A medida ideal ainda não foi encontrada.

O “CQC”, enfim, é até agora o maior dos acertos nessa parceria da Band com a Cuatro Cabezas. E deu certo por tudo, ou principalmente pela precisa escolha dos seus participantes.

Portanto, nada mais justo do que rolar uma festa, um merecido especial, para comemorar a sua 100ª edição.

Audiência do cqc 24/05/2010


6,5
pontos

24 de maio de 2010

Cardápio e hoje a noite

CQC 97



Band, 22h15


Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial CQC





Entre outras:



ESTRELAS DE NOVELA

PROTESTE JÁ: INDAIATUBA, FAMÍLIAS TRANCADAS

LIVRO DO BUSSUNDA

CQC DOCUMENTO: MACONHA

MARCHA DOS PREFEITOS: PRESIDENCIÁVEIS

CQ TESTE: ROBINHO

O POVO QUER SABER: MILTON NEVES

TRABALHO FORÇADO: TULIO MARAVILHA

TOP 5

CONTROLE DE QUALIDADE

CRISE NA EUROPA

PIORES NOTICIAS DA SEMANA

LUQUE RESPONDE

21 de maio de 2010

'CQC rumo à Copa'

E aproveita para incrementar sua programação com assuntos relacionados ao mundial ou ao continente africano. Tanto que dois integrantes do CQC - Custe o que Custar já confirmaram suas viagens para explorar os bastidores da competição. Felipe Andreoli fica com a parte esportiva, enquanto Rafael Cortez faz uma social pelo país. "Não temos nada específico ainda. A cobertura de uma Copa do Mundo depende de muitos aspectos", desconversou Felipe. Já Cortez respira aliviado por não ter de bancar o cara que manja de futebol. "Vou fazer algo leve, fora do senso comum", generalizou.

20 de maio de 2010

Danilo Gentili promove noite de autógrafos em Santo André


A livraria Saraiva do Shopping ABC Plaza promove no próximo dia (25/05), às 19h, uma noite de autógrafos com o comediante Danilo Gentili para divulgação de seu livro Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola.

Danilo Gentili foi o pior aluno da escola. Em seu histórico escolar acumulou 78 assinaturas no livro negro, 12 suspensões e 1 expulsão. Na infância ele já dava mostras de seu futuro: aos 4 anos fez sua primeira piada inconveniente e aos 7 começou a desenhar planos terríveis.

Apesar de ter sido expulso algumas vezes da sala de aula da faculdade, conseguiu formar-se em Comunicação Social. Após a expulsão de vários empregos, ajudou a erguer o cenário da Comédia Stand-up no País e foi convidado para integrar o programa de humor CQC – Custe o que Custar. Em sua primeira matéria para o programa conseguiu ser expulso do zoológico e a primeira vez em que visitou Brasília foi expulso do Congresso.

Ou seja, se existe alguém neste mundo que sabe como é ser o pior aluno e, ainda assim, se dar muito bem, este sujeito é Danilo Gentili, que, além de tudo isso, lançou seu primeiro livro: Como se tornar o pior aluno da escola – Manual completo, ilustrado, revisado e não recomendado para estudantes, com textos e ilustrações de sua autoria

Sobre o autor:
Nascido em 27 de setembro de 1979 em Santo André, Danilo Gentili é o primeiro humorista stand-up da região do ABC. É publicitário, humorista, escritor e cartunista e hoje está entre os grandes nomes da comédia stand-up brasileira. Faz parte da nova geração do humor e têm sido um dos principais divulgadores do gênero no País.

Experience day com Marcelo Tas

Após as vindas do astronauta Marcos Pontes, do jornalista Caco Barcellos e do apresentador Serginho Groisman, a Fanor traz o apresentador Marcelo Tas (foto) para ministrar uma palestra hoje (20), às 20 horas, dentro de mais uma edição do Experience Day: Experiências que dão certo.

Com a entrada franca, o projeto, que já existe há três anos, consiste numa conversa do convidado com o público com direito a tira-dúvidas. A partir das 9 horas, porém, o evento já estará a todo vapor, oferecendo aos presentes uma programação que inclui oficinas, minicursos e cineclube.

Atualmente um dos apresentadores do programa jornalístico-humorístico da Band, Custe o Que Custar - CQC, juntamente com Rafinha Bastos e Marco Luque, Marcelo Tas é graduado em Engenharia Civil, porém não concluiu o de graduação em Rádio e TV pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo - USP.

Com passagens pela Rede Globo, onde fez coberturas para o programa Fantástico, a Copa do Mundo de 1986 e quadros para o Vídeo Show, Marcelo também destacou-se na TV Cultura em consequência do programa Vitrine e, desta vez pela Rede 21, no programa Saca-Rolha. Diretor e roteirista de programas premiados nacionalmente, Tas atuou ainda no famoso Rá-Tim-Bum e Castelo Rá-Tim-Bum.


SERVIÇO

Experience Day: Experiências que dão certo - Palestra com Marcelo Tas hoje (20), às 20h, na Fanor - Campus Dunas (avenida Santos Dumont, 7800). Entrada franca. Outras informações: 3052 4848.

19 de maio de 2010

Legendários", "Pânico" e "CQC" repetem assuntos, personagens, piadas e grosserias


Exibidos entre sábado, 15 de maio, e segunda-feira, 17, os três programas trataram dos mesmos assuntos, entrevistaram os mesmos personagens, fizeram piadas quase idênticas e mostraram grande criatividade no esforço de falar as maiores grosserias.


Até a estrutura dos três programas se assemelha, ao menos no começo. Nenhum tem início na hora programada –aguardam o melhor momento de entrar no ar em função dos intervalos comerciais da programação da concorrência.

Emissora: Record
Horário: sáb, às 21h45
Duração: 75 min
Idade: 10 anos
Ibope médio (15/5): 6 pontos
Diferencial: Tamanho do elenco

“Legendários”, “Pânico” e “CQC” começam praticamente da mesma forma: seus apresentadores saúdam a pequena plateia que está no estúdio ao vivo, um VT (vídeo gravado) apresenta as atrações do dia e, em seguida, entra um longo intervalo comercial, de cinco minutos. A duração do “break” é motivo de visível preocupação nos três programas.

“A gente vai, mas a gente volta daqui a pouquinho”, promete Emilio Surita, no “Pânico”, antes do intervalo. “O programa está mais indecente que a convocação de Grafite para a seleção”, promete Marcelo Tas, no “CQC”, antes do “break”.

Na volta do intervalo do “Legendários”, Mion implora: “Pede para sua mãe tirar da novela agora”, referindo-se à reprise do último capítulo de “Viver a Vida”, na Globo

As piadas com Dunga se repetem sem parar nos três programas. “Reserva só é bom para vinho”, diz Mion, numa referência aos jogadores que não são titulares em seus times. “A comissão técnica não quer concorrentes”, diz Surita, sobre a proibição aos programas humorísticos de entrevistar os jogadores. É a seleção do “Zangado”, diz Tas.

PÂNICO NA TV

Nosso intento aqui é só alegrar o seu domingo

Emílio Surita, sobre o programa.Neymar, a jovem promessa do Santos, é entrevistado pelos três programas. Uma mesma –e criativa– pergunta reverbera na Record, RedeTV e Band: “Você é virgem?” Neymar dá respostas parecidas. “Sou virgem”, ele responde aos três. Mas no “Legendários” é levado a dizer algo diferente, depois que Mion pede para ele falar em “off”, mas faz o público ouvir o áudio da gravação, na qual diz que não é virgem.

Os três também se igualam no mau hábito de fazer propaganda da própria emissora dentro do programa: “Legendários” exibe um clipe de “Ribeirão do Tempo”; “Pânico” fala do noticiário “RedeTV News”, enaltece a RedeTV e promete exibir uma versão em 3D no próximo domingo; e o “CQC” apresenta um clipe sobre “A Liga”.

Emissora: Rede TV
Horário: dom, às 20h40
Duração: 180 min
Idade: 14 anos
Ibope médio (16/5): 12 pontos
Diferencial: A longa duração

Recheados de anunciantes, “Pânico”, “CQC” e, em menor escala, “Legendários”, também abusam da inserção de ações comerciais dentro do programa, o chamado “testemunhal”, no qual os apresentadores falam das qualidades de diferentes produtos.

“Legendários”, “Pânico” e, um pouco menos, “CQC” também se igualam em referências e piadas com a Globo. Num quadro sobre a seleção de Dunga, o programa da Record insere críticas e ironias a Pedro Bial e Galvão Bueno. Na RedeTV, um quadro imita Luciano Huck (“Tucano Huck”) e Ana Maria Braga (“Ana Maria Magra”).

Por fim, também chama a atenção a preocupação dos três programas em fazer o que está sendo chamado de “humor do bem”, quadros supostamente humorísticos tratando de temas sérios. “Legendários” abordou o alcoolismo em sua mais recente edição; “Pânico” falou de anorexia e o “CQC” combateu o desperdício de água esta semana. Sem contar o assistencialismo, que os programas da RedeTV (com o quadro “Gorete quer ser Gisele”) e da Record (com “SuperTição”) também exploram com gosto.



CQC

O programa da família brasileira

Marcelo Tas, sobre o programa.O que diferencia os programas
Dos três programas de variedades mais badalados do momento, “Legendários” é o que mais enfatiza a preocupação com o tal “humor do bem”. “Vocês vão ver matérias questionadoras, matérias que vão deixar você pensando, matérias que vão fazer você rir”, promete Mion no início. “Ninguém segura essa galera do bem”, diz a música de abertura

Além da série de “pegadinhas” destinadas a falar dos problemas do alcoolismo, o programa também exibe um quadro de assistencialismo com toques infantis: o personagem “SuperTição” realiza o sonho de uma criança pobre –uma bola de futebol autografada pelo atacante Washington, do São Paulo.

Emissora: Band
Horário: seg, às 22h15
Duração: 120 min
Idade: 12 anos
Ibope médio (17/5): 4,4 pontos
Diferencial: A "pegada" política

Problemas vistos na estreia continuam se repetindo. De tão mal editada, uma reportagem sobre o “Red Bull Race” no Rio parece estar pela metade. A personagem “Teena” faz perguntas sem sentido para Washington Olivetto, uma pegadinha que ainda não encontrou a sua forma.

No “Pânico”, o denominador comum é o humor de duplo sentido, com conotação sexual. Do início ao fim, do “Rolê com Dicró” ao quadro com “Bicesar e Serginho”, as diferentes atrações insistem num mesmo tipo de gracinha.

As piadas com alusão ao futebol também se repetem tediosamente. Cristian Pior, numa partida de futebol beneficente, insiste em perguntas sobre “bola nas costas”, “bola pra dentro” etc. Em outro quadro, “Marília Gabriherpes” entrevista o jogador “Adricano”, que fala: “Vou meter oito gols nelas, entrar com bola e tudo.”

A longa duração do programa parece impedir que os produtores e editores do “Pânico” façam uma triagem do que vai ao ar. Quadros longos e sem graça se sucedem, como o encontro das “panicats” com jogadores do grupo Globetrotters, as entrevistas de “Tucano Huck” com atores da Globo seguidas das entrevistas de “Amaury Dumbo” com subcelebridades e as entrevistas de “Bicesar e Serginho” com freqüentadores de uma balada noturna.

O maior destaque hoje do “Pânico” é o repórter “Charles Henriquepedia”. Engraçadíssimo, ele aborda pessoas famosas e não as deixa falar – exibe os seus conhecimentos enciclopédicos sobre figuras do naipe da ex-paquita Andrea Veiga e do casal Luciano Huck e Angélica. Em outro quadro engraçadíssimo, Charles foi ao Maracanã torcer pelo Flamengo na derrota da equipe para o Universidade, do Chile.

O “CQC” se anuncia como um “resumo semanal de notícias”, mas cada vez menos trata de assuntos da atualidade. Marcelo Tas não perde a oportunidade de fazer humor de mau gosto, ao apresentar Rafinha Bastos como “a próstata mais lisinha do continente”. E insistir nas piadas sobre gays, como um programa humorístico qualquer. “Ajude a Casa do Heterossexual”, pede Rafinha. “Dê um pouco a quem não dá nada a ninguém.”

Sem o mesmo viço de outros tempos, o programa se orgulha de apresentar uma entrevista com o jogador Kaká, durante uma ação comercial da Gilette, logo depois de mostrar que a mesma empresa é anunciante do “CQC”.

Uma longa e repetitiva reportagem mostra a falta de creches em Limeira (SP). Ao final, o secretário municipal promete construir novas creches até dezembro e o “CQC” aceita o desafio de voltar à cidade no Natal para ver se o compromisso foi cumprido. Em outro quadro “do bem”, Marcelo Tas diz: “É da maior importância cuidar da água.”

Com a pegada udenista de sempre, em Brasília, a repórter do “CQC” critica os deputados que estão atrapalhando a votação do projeto “Ficha Limpa”. “Até pra emprego de gari você precisa de ficha limpa”, completa Tas. Uma reportagem sobre a “sensacional” Virada Cultural não menciona que houve uma morte no evento. E, para piorar a noitada, Tas chama um vídeo no “Top 5” e a edição exibe outro.

Mala e cuia

Felipe Andreoli embarca no dia 28 para a África do Sul. Rafael Cortez vai para lá no dia 3. Este último fará mais reportagens sobre comportamento, já que não entende muito de futebol.

.É segredo
O mesmo não se pode dizer de Andreoli. Em tempo: o CQC é corintiano roxo, mas costuma dizer, quando perguntado, que torce para a Portuguesa para não pegar mal.

Rafinha Bastos sobre ‘Legendários’: “Por que imitar o que está aí? A TV já é tão repetitiva”

O apresentador Marcos Mion queria uma estreia nada menos que “revolucionária” para Legendários, seu programa na Record. No esquete que abriu a atração, há pouco mais de um mês, ele surgiu de terno e cabelo besuntado de gel, tendo ao fundo um cenário celestial. Era uma sátira ao Fala que Eu Te Escuto, programa conduzido por bispos da Igreja Universal do Reino de Deus, que controla a emissora. Ao telefone, Mion travou um debate abobado com uma fiel fictícia. Sacrilégio de fachada: o quadro só foi ao ar após receber a bênção dos bispos satirizados. “Houve duas ou três reuniões em que suei frio. Mas a direção da Record percebeu que rir de si própria faria bem à imagem da emissora“, conta Mion. Isso ilustra o que se passa na seara cômica em que pontificam o Pânico na TV, em exibição há seis anos na RedeTV!, o CQC, que estreou há dois na Band, e o recém-chegado Legendários. Os dois primeiros já representaram o que se pode chamar de humor de guerrilha. Exibidos longe da principal vitrine da TV, a Globo, conquistaram a audiência valendo-se da anarquia e da abordagem agressiva dos famosos. Mas aquilo que um dia foi “transgressivo” vem se convertendo em uma fórmula institucionalizada.

Esses programas se mostram bons chamarizes de jovens das classes A e B – e, portanto, de anunciantes ávidos por atingir esse segmento. Segundo a Controle da Concorrência, empresa que monitora a propaganda na TV, o Pânico contabilizou 37 ações de merchandising em suas cinco últimas edições e o CQC, 55. Há tempos a Record sonhava em ter Mion, ex-estrela da MTV, como apresentador de um programa moderninho nessa linha. O apetite de Mion levou-o além: ele assumiu a criação e a direção geral do projeto. Deu pitacos até no figurino, enfatizando tons de laranja, cor que por alguma razão esotérica ele associa à paz e à criatividade. Embalado pela fartura de dinheiro dos bispos, atacou em duas frentes. Da MTV, tirou o ex-punk João Gordo e a trupe Hermes e Renato. Assediou, ainda, as produções do Pânico e do CQC. Provocou a baixa de três profissionais desse último. Suas investidas, oferecendo o dobro dos rendimentos, irritaram o CQC. “Até hoje ele liga para o pessoal com convites para mudar de lado”, diz um profissional da atração. O próprio Mion ostenta um belo salário, na faixa dos 75 000 reais – que podem chegar a 200 000 com a participação em publicidade.

Os CQCs enxergam semelhanças entre seus quadros e os da atração da Record. Reclama o humorista Rafinha Bastos: “Por que imitar o que está aí? A TV já é tão repetitiva”. Em edições recentes, Legendários e CQC apresentaram entrevistas com Ronaldo Fenômeno e esquetes que tratavam de pedofilia. No programa da Record, o quadro Whatever, em que a humorista Miá Mello faz as vezes de uma entrevistadora desmiolada, lembra o Repórter Inexperiente, que deu fama ao CQC Danilo Gentili. Mion alega que sua inspiração foi o humorista americano Andy Kaufman (1949-1984). “Com certeza, o Gentili bebeu da mesma fonte“, diz.

Se o clima entre os humorísticos não estava para piada, o modo pomposo como Mion fala do Legendários fez as relações azedar de vez. O apresentador já declarou que a atração iria “virar lenda”. “Qualquer frase é motivo para atirar pedras em mim. Mas trazer João Gordo para a TV aberta é algo que vai mesmo ficar para a história”, diz. Mion proclama ainda que faz humor “do bem”, o que deu margem a ironias. No Twitter, Gentili passou a se classificar como uma pessoa de “mal humor” (o erro de português é proposital). Mion critica a prática dos rivais de abordar celebridades à queima-roupa. “Prefiro fazer coisas mais elaboradas. Só trabalho com roteiros bem estudados”, informa. Então, tá.

Não é preciso crer na autoproclamada bondade de Mion para perceber que o “mal humor” de Gentili no Twitter volta e meia escorrega na grosseria. Quando Hebe Camargo retomou seu programa no SBT, em meio ao tratamento de um câncer, ele postou um comentário impublicável. No Twitter e na TV, Rafinha também mostra a mesma deficiência de faculdades autocríticas. Em um novo programa da Band, A Liga, ele faz o gênero “repórter participativo”. Já botou barba postiça para se passar por mendigo – um show de populismo. Esse é o pior sintoma da institucionalização do deboche: a autocomplacência.

*Notícia publicada na revista Veja, edição de número 2165. Texto de Marcelo Marthe.

17 de maio de 2010

Cardápio e hoje a noite

CQC 96



Band, 22h15




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Entre outras:



CONVOCAÇÃO DO DUNGA

EXCLUSIVA: KAKÁ E HENRY NA ESPANHA

DOCUMENTO CQC: COMO CUIDAR DA ÁGUA?

PROTESTE JÁ: CRECHES DE LIMEIRA

FICHA LIMPA

O POVO QUER SABER: LEVY FIDELIX

CQ TESTE: CAPITAL INICIAL

TRABALHO FORÇADO: TONY KANAAN

TOP 5

VIRADA CULTURAL

PIORES NOTICIAS DA SEMANA

LUQUE RESPONDE

16 de maio de 2010

Rafinha Bastos fala da jornada dupla na TV e revela que é 'um cara de poucos amigos'


Rafinha Bastos sempre relacionou trabalho a prazer. Inclusive quando, bem antes de "CQC" e o novo "A liga" entrarem no ar, o comediante gaúcho deu expediente em uma empresa de telessexo, em São Paulo.

- Era o canal adulto de uma empresa de telefônica. As pessoas ligavam e ouviam histórias e diálogos, de dois minutos. Era engraçado porque a gente gravava roteiros hétero e homossexual. A gente tinha que gemer e dava muita risada. E eu ganhava superbem: R$ 150 por hora. Gravava uma vez por semana, cinco historinhas por dia, e pagava o meu aluguel - lembra Rafinha. - Você tem que ter bom humor para fazer qualquer coisa.

Assista a trecho da entrevista com Rafinha
Ainda no repertório de trabalhos feitos com prazer - e bom humor -, ele vendeu pinheiros de Natal, fez pegadinhas do programa da Luciana Gimenez e trabalhou em um supermercado vendendo camisetas personalizadas.

- Eu sou comediante - ele explica. - Tudo o que faço, seja no "CQC" ou nas histórias de sexo, tem a minha personalidade. Se acho que o trabalho realmente não combina comigo, não faço. Já neguei muita coisa na televisão. Eu não sou palhaço. Acho divertidíssimo quem é, mas isso não é parte do meu humor. Meu humor tem um pouco mais de sarcasmo e, às vezes, não é tão sutil.

Foram exatamente essas características que chamaram a atenção do argentino Diego Barredo, diretor de "CQC" e de "A liga", quando ele decidiu escalar o barbudo para integrar o elenco dos programas da Cuatro Cabezas na Band.

- Vimos que a escolha dos CQCs não estava na TV e fomos a shows de stand-up. O Rafinha, que já bombava no palco, foi o primeiro CQC brasileiro escolhido - revela Barredo. - Desde o começo, ele faria o "Proteste já" (quadro de denúncia do "CQC", no qual políticos e empresas são os alvos). E quem fizesse o "Proteste já" faria "A liga", pois são perfis similares, há um tipo de relato vivencial. Então, ele também foi o primeiro indicado para "A liga".

No ar desde o último dia 4, "A liga" tem apresentação, narração e reportagens de Rafinha, que divide as pautas investigativas com Débora Villalba, Rosanne Mulholland e Thaíde. Mais de dez anos depois de ter se formado em jornalismo na PUC-RS, ele confessa que fazer o programa lhe dá a sensação de "dever cumprido".

- Não quero me limitar a ser um jornalista sério, nem a ser um comediante. Os dois programas não se complementam como tais, mas me completam como profissional - analisa.

"
Não faço TV para ser paparicado. Faço porque é um veículo fascinante. Sempre quis me comunicar com muita gente
"
--------------------------------------------------------------------------------
A dupla jornada, aliás, tem deixado o apresentador de 33 anos feliz e...exausto.

- Eu praticamente não durmo mais. Nas últimas semanas, saí do do "CQC" e fui gravar "A liga" na madrugada. As produções dos dois programas já estão tendo que desmembrar a minha madrugada!

Já suas manhãs, pelo menos quatro dias por semana, são ocupadas pelo "Proteste já", seu xodó:

- Eu realmente me envolvo. Já ouvi muitas frases como: "Você não sabe com quem está se metendo" ou "Eu sei onde você trabalha". Não quero passar a imagem de que sou o cara mais corajoso do mundo. Sou apenas um intermediador. Sempre tive vontade de cobrar das autoridades, e hoje posso fazer isso com a câmera de um programa conhecido.

Rafinha também gosta de causar (ou seria chocar?) na bancada que divide com Marcelo Tas e Marco Luque nas noites de segunda. Na passagem do roteiro, quando surge uma piada com tintas mais carregadas, ele chama a responsabilidade para si.

- Não gosto de chocar, mas gosto de brincar com esse limite estabelecido. Gosto de me colocar como o cara que tem liberdade de falar o que pensa. Quando alguém fica com pé atrás de falar alguma coisa porque é amiguinho de fulano, pego para mim e faço com prazer - diz ele.

Empenhado, Rafinha tenta respeitar a lista de nomes judicialmente proibidos de serem citados.

- Mas às vezes falo e às vezes cai processo. Já fui ao tribunal. É o preço de se fazer humor sem preconceito - pondera. - Na Band, posso fazer isso. Não fecho portas, mas pelas coisas que eu digo, não me vejo em uma emissora como a Globo.

O seu primeiro trabalho na televisão foi como produtor de um telejornal da Manchete, em Porto Alegre. Depois, apresentou um programa jovem, na TVE, e produziu outro sobre tecnologia na RBS. Nesse meio tempo, virou bicho de internet. Em 1998, quando morava nos EUA e jogava basquete universitário (o cara tem 2 metros de altura!), lançou a "Página do Rafinha", que virou hit na web. Não é de se espantar, portanto, que ele já tenha sido eleito o twitteiro mais influente do Brasil, segundo o Twitter Rank, que mede a popularidade dos perfis do microblog. Em março, ele ficou em primeiro lugar seguido por Ivete Sangalo e por Marco Luque.

- Ou seja: qual o valor disso? - desdenha. - Ranking não serve para nada. Só posso dizer que fico feliz em poder fazer TV e ter um link grande com o meu público através do meu Twitter.

Rafinha tem mesmo discurso e pose de marrento.

- Não tenho tempo e não gosto de fazer social. Não faço TV para ser paparicado. Faço porque é um veículo fascinante. Sempre quis me comunicar com muita gente - afirma - Sou uma pessoa de poucos, porém bons amigos. No "CQC", o Danilo Gentili é o cara mais próximo de mim. E Oscar Filho, com quem trabalho no Clube da Comédia.

Danilo sai em defesa do grande amigo - e futuro sócio. A dupla vai se lançar no ramo dos negócios com a inauguração de um comedy club, bar que mistura cerveja e comédia, em São Paulo.

- Rafinha é autêntico. Às vezes as pessoas acham que ele é grosso, arrogante, metido. Ele não é grosso, ele é gaúcho - resume Danilo, que segue a falar. - Outro dia ele brigou com a vizinha porque ela chamou os cachorros dele (dois pugs, o Walmor Chaguinhas e a Dercy) de feios. Ele defendeu os filhos, que são a cara dele, mas depois pediu desculpas. Ele tem bom coração.

15 de maio de 2010

'Sabatinada pelo telespectadores do CQC"


Dilma Roussef, pré-candidata do PT à Presidência, finalmente acertou sua participação no quadro “O Povo Quer Saber”, do CQC. A ex-ministra vai responder perguntas de temas variados feitas por pessoas nas ruas. A entrevista deve ir ao ar na próxima segunda. Os pré-candidatos Marina Silva, José Serra e Ismael Pimentel já participaram do quadro.

13 de maio de 2010

"Danilo Gentili "se queixa da patrulha do humor, e acha que a sua carreira tem vida curta


A comédia é do mal". Por esta frase, proferida pelo comediante e repórter do CQC Danilo Gentili na entrevista a seguir, dá para perceber que seu gênero de comédia não é a de riso fácil. Apreciador da comédia de opinião, dá a si próprio o prazo de dois anos para continuar na mídia devido ao teor altamente ácido de sua piadas. No bate-papo a seguir, ele fala sobre o programa e de seus projetos pessoais.

Agência Anhanguera de Notícias - No seu blog você faz uma dura crítica às celebridades, comediantes e políticos. Você acha que falta liberdade de expressão no País, que ainda existe censura?

Danilo Gentili - Não falta liberdade não. É gente c... regra. É isso. É muito desespero por mostrar que é engajado. Brasileiro tem um engajamento superficial. E aí eles têm desespero em mostrar o que são, então começam a combater piadinhas, para mostrar que são corretos. É mais burrice mesmo do que censura. É uma censura branca. Não é censura do governo, é a turminha do bem que faz um patrulhamento. É uma censura que funciona com pressão. Não é que o governo vá te censurar. As pessoas começam a censurar o que você fala para você não falar o que pensa. Assim você pensa: "Não vou falar nada porque os artistas vão chiar".

Pensando por esse lado da liberdade de expressão, você preferia ser comediante americano?

Eu queria ser inglês, americano... porque eu pego tudo que eu cresci vendo: comédia inglesa, americana, filme, seriado. Para mim, a verdadeira comédia é essa, que os caras faziam nos anos 70 do Bill Cosby, Lenny (Bruce), George Carlin.

Você está tentando achar um espaço no Brasil para conseguir fazer essa comédia de opinião? Você queria conseguir fazer isso aqui?

Não é que eu esteja tentando achar um espaço. Eu faço o que para mim, naturalmente é engraçado. Eu não fico pensando "ah, eu vou escrever isso aqui porque isso aqui é mau". Não. Eu escrevo o que eu acho que vai ser engraçado.

Está mais fácil ser politicamente incorreto hoje em dia, já que o mundo está tão chato?

Está mais difícil se manter, eu acho. Eu acho que daqui uns dois anos eu vou ficar de boicote em boicote até sumir. É verdade.

Mas você pode ser cartunista... Fez algumas charges pra revista Mad, né?

Eu fazia no ano passado, mas eu parei de fazer porque não dava mais. A própria Mad está chata.

E o CQC, está chato?

O CQC eu acho que tem que melhorar. Não está bom para mim. Não está nada bom.

O que você acha que tem de errado?

É um monte de coisa, entendeu? O Rafinha saiu do Proteste Já e eu tive que sair das matérias de política e fui fazer matérias na rua, só que eu dei azar porque os Proteste Já que eu peguei não tiveram conflito, não foram casos graves, onde eu pudesse confrontar ninguém e acabou ficando fraco. E eu fico sem tempo de fazer matéria na rua, de fazer piada. Não tem nada demais acontecendo.

Você tem projetos em literatura. Conte quais são.

Tem um livro infantil que eu escrevi só que eu não sei se é o próximo da fila porque eu acho que eu vou lançar um outro esse ano relacionado à eleição e política, na época das eleições.

Você assiste a Zorra Total?

Não, não. Eu acho muito ruim. É ruim pra mim. Mas para a maioria dos brasileiros é do c.... porque olha o ibope.

4 de maio de 2010

A Liga é uma nova forma de fazer jornalismo´, diz Rafinha Bastos


Rafinha Bastos, um dos apresentadores do CQC vai ganhar seu próprio programa: estreia nesta terça-feira, dia 4, às 22h, “A Liga”, com uma proposta ainda mais voltada para o jornalismo e menos para o humor.

O apresentador e também repórter esteve no eBand nesta segunda e participou de um chat com os leitores. Entre muitas perguntas engraçadinhas respostas provocativas – bem ao estilo de Rafinha Bastos – ele contou um pouco de como será a nova atração da Band.

“Importante dizer que “A Liga” não é um programa de humor. Eu não faço humor ali, aliás, se tiver algo engraçado eu tenho toda liberdade pra fazer piada, mas muitas vezes, isso não faz o menor sentido”, conta.

No bate-papo, Rafinha contou que se emocionou em uma matéria sobre um lixão (que vai ao ar nesta terça, dia 4), mas que uma das piores situações foi em uma favela no Rio de Janeiro. “Na verdade não foi difícil quanto ao meu trabalho, mas quanto a todo trabalho da produção. Tivemos muitas limitações para gravar lá”, revela.

Uma grande dúvida dos leitores era se Rafinha continuaria no CQC. E para alegria dos fãs, é claro que ele continua. “Vou continuar no CQC sim, apresentando e fazendo matérias”, contou, aproveitando para diferenciar os dois programas. “São dois projetos muito diferentes. No Proteste Já eu intermediava a relação do publico com a autoridade. Em A Liga eu tenho a possibilidade de contar de histórias de forma mais aprofundada e pessoal. È mais vivencial que o CQC. Espero que seja um bom programa. Que as pessoas gostem. Mais do que isso é pretensão minha”, disse.

No final, Rafinha não pode perder a piada. Questionado como foi escolhido para fazer “A Liga”, rapidamente respondeu: “Como fui escolhido? Através de um campeonato de queimada. Fiquei em segundo lugar e entrei.”

AUDIÊNCIA DO CQC NO DIA 03/05/2010




7,5 DE PONTOS

3 de maio de 2010

Marcelo Tas diz que Mônica Iozzi está entre os três melhores do CQC

Apresentador também afirma que a versão brasileira é mais a rentável entre todas




Apesar de estar há apenas sete meses no time de oito repórteres do CQC, Mônica Iozzi já conseguiu conquistar o respeito do principal apresentador da atração, Marcelo Tas. Em conversa com o R7, ele afirmou que Mônica está na lista dos “três melhores repórteres” do programa.

- Ela chegou a um ninho de cobras, mas ralou muito e foi contra a corrente. Quando precisamos mandar alguém para uma matéria mais polêmica, ela está na lista dos que pensamos em enviar. A média dela é uma das mais altas.

Nesta nova temporada, a repórter se dedica a reportagens com políticos feitas em Brasília. Apesar de ainda não ser bem quista pelos parlamentares, que muitas vezes não param para falar com a moça de terno, Tas afirma que Mônica tem seus truques.

- A Mônica sabe usar as armadilhas da sedução quando precisa, mas também sabe ser séria. Ela conseguiu quebrar o machismo, porque, por exemplo, às vezes, alguns políticos colocam a mão na cintura dela e ela não deixa, coloca a pessoa no seu lugar.

Ainda em relação aos políticos, Taz afirmou que eles não têm mais “medo” do CQC e, agora, perceberam o “benefício que é para a imagem deles” dar entrevistas.

- Recentemente, nós procuramos os candidatos à Presidência para um quadro do programa e eu fiquei surpreso que a Marina Silva quis nos dar entrevista. Foi bacana vê-la rebolar para conseguir responder às perguntas.


Importância de Tas no CQC e rentabilidade

Marcelo Tas é o mais experiente entre os CQCs. Mesmo com uma carreira de mais de 20 anos fazendo coberturas jornalísticas em diferentes emissoras, o apresentador afirma que não se sente melhor que os demais integrantes do humorístico.

- Minha responsabilidade é igual à de todo mundo. Além dos oito diante das telas, nós temos uma redação com dez jornalistas o dia todo apurando informações. Mas o que eu faço é único. Se alguém vier me substituir pode fazer melhor do que eu, mas igual, não.

O apresentador não se diz ambicioso, mas contou que sempre foi bem remunerado em seus trabalhos.

- Grana nunca foi o que me moveu, mas valorizo meu trabalho. Claro que eu poderia ganhar mais [risos].

Durante a entrevista, Tas também contou que o CQC brasileiro é o mais rentável comercialmente de todos os que existem no mundo.

Os argentinos disseram que o impacto na opinião pública do CQC acontece depois de pelo menos cinco anos e aqui o programa está há apenas dois anos no ar.

#CQC 94





Band, 22h15




Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial CQC







Entre outras:

FINAL DO PAULISTÃO

FESTA DO PRIMEIRO DE MAIO

PROTESTE JÁ: PRAÇA

O POVO QUER SABER: JOSÉ SERRA

CQC DOCUMENTO: "ESTIMULANTE SEXUAL MASCULINO"

TOP 5

CQ TESTE: CESAR MENOTTI E FABIANO

FESTIVA DE CINEMA DE PERNAMBUCO

TRABALHO FORÇADO: TONNY KANAAN

FUTEBOL DAS ESTRELAS EM FLORIPA

PIORES NOTICIAS DA SEMANA

LUQUE RESPONDE

1 de maio de 2010

Pingue-Pongue: Rafael Cortez encara o outro lado de um revelador questionário


Toda segunda-feira é a mesma cena na tela da Band. Além das reportagens, Rafael Cortez diverte-se na confortável posição de questionador no "CQTeste".

Em um dos quadros mais clássicos do "CQC", é de seus convidados o papel de se virar com perguntas de conhecimento geral, que muitas vezes revelam aspectos particulares.

O eBand, porém, decidiu reverter a situação. Ao invés de perguntar, Cortez teve que responder. Em um pingue-pongue divertido, o repórter deixou escapar paixões, medos, desejos e a informação de que nem sempre fala a verdade...



Nome:
Rafael Cortez
Idade:
33 anos
Local de nascimento:
São Paulo (SP)
Peso:
80 kg
Altura:
1,79m
Apelido:
Rafa, Fa
Estado civil:
Solteiro
Qual é sua maior qualidade?
Eu sou bem dotado
E seu maior defeito?
Eu sou mentiroso
Qual é a característica mais importante em uma mulher?
Não ter silicone
E em um homem?
Que fique na sua, que não me paquere
O que você mais aprecia em seus amigos?
A capacidade de aturar os maus amigos
Sua atividade favorita é:
Trabalhar
Qual é sua ideia de felicidade?
Eu, com uma mulher maravilhosa, em um lugar muito bom, sol o tempo inteiro, meu violão do meu lado, bebidas geladas por perto e dinheiro na conta
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo?
Phupk D, um rapper americano
E onde gostaria de viver?
Se eu não vivesse em São Paulo, em Fernando de Noronha
Qual é sua viagem preferida?
Praia, sempre!
Qual é sua cor favorita?
Azul
Uma flor:
Hmmm...deixa eu ver...azaléia
Um animal:
Tubarão branco
Quais são seus autores preferidos?
Erico Verissimo, Machado de Assis, Thomas Mann, García Marquez e por aí vai
E seus cantores?
Melhor cantor homem do Brasil: Wilson Simonal. Melhor cantora: Maria Bethânia. Mas a minha “ídola” é a Nara Leão
O que você mais detesta?
Acordar cedo
Que dom você gostaria de possuir?
Voar
Como você gostaria de morrer?
Dormindo, velhinho e cheio de netos
Qual é seu atual estado de espírito?
Cansado
Que defeito é mais fácil perdoar?
A mentira. Todo mundo mente
Qual é o lema de sua vida?
“Vencer na vida é amar. Cantar a vida é viver”, do trecho de uma música da Sueli Costa
Momento preferido do dia:
A noite, quando eu vou dormir
Uma mania:
Comer minhas cutículas
Gasta muito com:
Comida
Um sonho de consumo não realizado:
Casa própria
Uma lembrança de infância:
A vila onde eu morava, nos Jardins
Em que ocasiões você mente?
Iiih, muitas! Eu sou bem mentiroso
Uma vaidade:
Meu nariz. Eu tenho orgulho dele, acho bem bonito
Qual é seu maior medo?
Morrer jovem sem realizar os meus sonhos
O que o irrita?
Barulho de pessoas mastigando e gente que chupa os dentes
Do que você não gosta no próprio corpo?
Uma leve barriguinha
O que ou quem é o maior amor de sua vida?
A minha irmã é o amor da minha vida. Amor fraterno, obviamente
O que você considera a sua maior conquista?
Ter chegado onde eu estou sem ter passado por cima de ninguém
Qual é o seu maior tesouro?
Atualmente o meu sobrinho
Qual foi a maior tristeza de sua vida?
Sair da casa onde eu morava, aos 22 anos, que eu tanto amava
O primeiro beijo:
Molhado e tinha uma língua no meio
A primeira vez no sexo foi...
Não foi com uma garota de programa, isso eu posso dizer
Defina-se em uma palavra:
Coragem

Rafinha Bastos ficou com medo de fazer "A Liga"


Rafinha Bastos, que estreia no programa "A Liga" a partir da próxima terça-feira (4/5), disse que pensou duas vezes antes de aceitar a proposta do programa com receio de ficar com a imagem desgastada. Afinal de contas, ele vai aparecer duas vezes seguidas por semana na tela da Band: com o "CQC" na segunda-feira e com "A Liga" no dia seguinte. "Confesso que eu fiquei preocupado, pensando que o público poderia cansar de ver a minha cara na televisão. Mas 'A Liga' tem um perfil completamente diferente do 'CQC', justifica.

De acordo com o repórter, os outros integrantes do "CQC" não demonstraram ciúme com o fato de Rafinha aparecer em dois programas da emissora. "Não temos essas picuinhas. E o Marco [Luque] também vai apresentar um outro programa na Band", entrega Rafinha, se referindo ao talk-show humorístico "O Formigueiro".

Sabrina Sato ofusca CQC e causa muvuca no 1º de Maio


Em um microvestido justíssimo vermelho e marrom, Sabrina Sato fez parar a àrea vip - na qual estão concentrados políticos, sindicalistas e jornalistas - atrás do palco da festa do 1º de Maio da Força Sindical, no Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo, neste sábado (1º).

A musa do Pânico na TV (Rede TV!) cobre o evento para o humorístico, ao lado do colega Wellington Muniz, o Ceará, que está fantasiado de presidente Lula. Assim que Sabrina chegou, ninguém mais quis dar atenção ao comediante Rafael Cortez, que também cobre o evento para o CQC (Band).

Antes da chegada da turma do Pânico, o comediante do CQC até tentou aparecer, subindo no palco. A reação do público foi quase inexistente, bem diferente do grande furor quando Sabrina apareceu.

O R7 perguntou a Sabrina se sempre que ela vai cobrir algum evento é essa confusão toda, com gente querendo autógrafo e fotos com ela - até sindicalistas estavam todos saidinhos para cima da japa.

- Ai, menino, depende do evento. Mas geralmente é assim. Mas eu adoro cobrir o 1º de Maio, porque é bem povão, né? E além de tudo tem muito político e, como é ano de eleição, vai render matéria boa.

Apesar das perguntas muitas vezes contrangedoras que faz, Sabrina praticamente não conta com a resistência dos políticos e sindicalistas a lhe darem entrevista. Todos abrem um sorrisão ao vê-la. O R7 perguntou se, por conta disso, ela já se considera a musa de Brasília.

- Ai, musa de Brasília? Eu não! [risos]